Freira seduzida por amigo confessa desfalque milionário à Igreja Católica

A freira Maria da Conceição Magalhães está acusada de desfalque de 400 mil. Alega só saber de 48 mil e diz que foi seduzida por amigo para cometer burla.

Freira seduzida por amigo confessa desfalque milionário à Igreja Católica

Acusada de desfalque na ordem dos 400 mil euros, a freira Maria da Conceição Magalhães, de 60 anos, confessou às juízas do Tribunal de S. João Novo, no Porto, o desvio de cheques no valor de 48 mil euros. Diz que os entregou a Augusto Cunha – condenado já por estes factos, em 2014, à pena suspensa de quatro anos e meio de prisão –, como forma de “gratificação pela amizade” que mantinham. De acordo com o Correio da Manhã, quando confrontada pela juíza se Augusto a “seduzia” e “arrastava a asa” por ela, a religiosa respondeu que sim. Assumindo que gostava disso.

As quantias foram entregue à revelia da madre superiora do Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus. “Deixei-me enganar e manipular. Passei-lhe cheques sem haver qualquer fatura. Ele só me entregava listas de montantes e eu passava os cheques, que já estavam previamente assinados pela madre. Ele disse que precisava de dinheiro. Eu nunca tive a intenção de roubar ninguém”, explicou em audiência.

«Não sou uma pessoa normal»

Relativamente aos restantes 350 mil euros, diz desconhecer. “Só lhe entreguei dinheiro a ele, a mais ninguém. Não sei o que foi feito às quantias. Mas eu achava que aquele dinheiro também era meu. Elas eram a minha família. Não posso ser responsável pelo que não fiz”, atirou. Maria da Conceição responde por burla qualificada em crime cometidos entre 2001 e 2004. Após ser descoberta, fugiu do País. “Estive completamente sozinha no Luxemburgo. Quando disse ao Augusto que podia ser descoberta, ele disse que eu já vivia numa prisão e que nada ia mudar. Não sou uma pessoa normal”, confessou.

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