Funcionário agride a soco professor de colégio privado [vídeo]

Câmara de segurança regista momento em que um funcionário agride a soco um professor de colégio privado em sede do sindicato dos docentes privados.

Imagens captadas por uma câmara de segurança revelam momento em que um funcionário agride a soco um professor de Espanhol de um colégio privado.

O caso deu-se dia 7 de junho, última quinta-feira, em Samambaia, Brasília, quando o auxiliar administrativo Paulo Victor Bezerra atacou a socos Cristiano Alexandre Batista, professor.

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No momento em que se homologava uma rescisão contratual, na sede do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino, o funcionário agride o professor, que não concordava com a rescisão.

De acordo com Cristiano, a instituição alegava faltas não compensadas para cessar o vínculo, mas, afirmou o professor, as ausências foram justificadas com «problemas de saúde».

«Tenho rim transplantado há 11 anos. No início do mês passado, tive recorrências e precisei de ser consultado. Estive no hospital e foi por isso que faltei», justifica, revelando ter documentos a comprová-lo.

«Tenho dois atestados médicos. Um, de cinco dias, concedido a 3 de maio. E o outro, de quatro dias», acrescentou. O professor lecionou no colégio durante nove meses e, segundo ele, foi demitido no mês passado.

Funcionário agride professor por, alegadamente, ter sido ofendido

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No momento da contestação, Paulo Victor terá «empurrado e agredido com socos e pontapés» o professor, diz a vítima. Cristiano acrescenta que o funcionário do colégio colocou-lhe a vida em risco ao pontapeá-lo na região do rim transplantado.

«Vou processar o colégio pelo desconto ilegal e o funcionário pelas agressões físicas», informou o professor à saída da esquadra de polícia onde apresentou queixa.

O sindicato reprovou a atitude e prestou apoio ao professor, disponibilizando um advogado. Também o diretor jurídico do Sindicato, Rodrigo de Paula, se prestou a ajudar. Prometeu uma manifestação de apoio que terá lugar em frente ao Centro de Ensino.

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O advogado do centro de ensino, Edemilson Costa, negou a agressão de Paulo Victor contra Cristiano. Acrescentou, aliás, que o auxiliar «não integra o corpo diretivo» e que «apenas se defendeu».

«A instituição quis pagar o previsto na legislação, mas o professor não aceitou. Teve uma reação exacerbada e denegriu o centro de ensino e o Paulo», alegou, que apenas «tentou defender».

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