Funcionários do INEM obrigados a devolver salários

Há quem tenha que devolver mais de 40 mil euros.

Funcionários do INEM obrigados a devolver salários

18 funcionários do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vão ter de devolver salários pagos entre 2013 e 2018, que a Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) considerou indevidos no âmbito da mobilidade intercarreiras, segundo avança o Público.

Ainda não se sabe os valores específicos, uma vez que varia de acordo com o trabalho efetuado. Estima-se que haja trabalhadores que terão de devolver no mínimo 17.301 euros. Segundo a mesma publicação, uma funcionária terá mesmo de pagar mais de 40 mil euros. Nestas situações a devolução mínima ronda os 5700 euros.

Existem mais institutos que poderão estar sujeitos à mesma situação. O Ministério das Finanças referiu apenas que «durante a mobilidade alguns serviços colocaram os trabalhadores em posições remuneratórias superiores ou inferiores àquelas em que os trabalhadores deveriam ficar». Os trabalhadores receberam 1201,48 euros, em vez de receberem 995,51 euros mensais.

«A DGAEP analisa os processos de pedidos de consolidação da mobilidade efetuados pelos diversos serviços e verifica se os respetivos requisitos se encontram preenchidos, analisando também as questões remuneratórias, tendo detetado situações em que os trabalhadores estão a auferir em montante superior, nuns casos, e em montante inferior, noutros casos, àquele que deviam», explica a mesma entidade sem referir os serviços. «Neste sentido, os processos são despachados sob condição de a respetiva situação remuneratória durante a mobilidade ser regularizada, o que compete aos serviços concretizar», conclui.

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