Futebolista profissional de Braga engravida menor durante violação em grupo
Menor, com 12 anos, foi alvo de chantagem no Porto com a ameaça de divulgação de vídeo e forçada 13 vezes a ter relações sexuais em grupo por futebolista profissional e outros dois agressores.
Um futebolista profissional, hoje com 18 anos, foi acusado pelo Ministério Público (MP) do Porto de ter abusado de uma menina de 12 anos, que engravidou dele. A vítima, hoje com 15 anos, já tinha sido violada diversas vezes entre setembro de 2018 e janeiro de 2019, por dois amigos do profissional de futebol, que filmaram os atos e usaram as imagens para exercer chantagem sobre a menor e obrigá-la a mais relações sexuais.
Um dos arguidos assistia a pornografia enquanto se masturbava
Os arguidos são amigos de infância e, tal como a vítima, são de origem guineense. Aguardam julgamento em liberdade, com termo de identidade e residência. Segundo o MP, o mais velho dos suspeitos, um empregado de mesa de Gaia, hoje com 23 anos, é familiar da mãe da menor e ia muitas vezes a casa dela, no Porto. Numa das vezes, levou um amigo, estudante da Maia, então com 16 anos. Na residência, forçaram a menor a ir para o quarto e enquanto o mais novo via pornografia no telemóvel e se masturbava, o familiar despiu e tentou a menor.
Futebolista profissional de Braga engravidou a criança
Virou-se depois para o amigo e disse-lhe que era a vez dele. Filmou a violação e ameaçou a vítima de que divulgava o vídeo se ela recusasse futuras abordagens sexuais. Com receio e vergonha, a menina aceitou. Avança ainda o MP, citado pela edição impressa do JN desta quinta-feira, 29 de abril, que nos meses seguintes a menor foi obrigada a submeter-se à vontade do familiar, mantendo relações com ele, com o amigo e mais tarde com o futebolista profissional, que reside atualmente em Braga.
Menina foi mãe em agosto de 2019
Sempre sob a ameaça de divulgação do vídeo, a menor foi levada a satisfazer os agressores, em casa dela, na residência do familiar e num parque público. O jogador de futebol é acusado de ter abusado três vezes da criança, que engravidou e foi mãe em agosto de 2019, data em que a Polícia Judiciária do Porto iniciou a investigação. Os outros dois arguidos respondem igualmente por crimes de violação e de pornografia de menores.
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