Em 31 de outubro de 2022, Lydia e Timothy Ridgeway nasceram a partir de embriões congelados em 22 de abril de 1992, nos Estados Unidos. De acordo com o Centro Nacional de Doação de Embriões (NEDC, na sigla em inglês) norte-americano, os embriões poderão deter o recorde de mais tempo congelados, dando depois origem a uma gestação com sucesso. Foi uma mulher de 34 anos e um homem de 50 anos que deram vida aos embriões, que permaneceram num laboratório antes de serem doados ao NEDC, em 2007, detalha a CNN Internacional. “Há algo de incompreensível nisto”, disse Philip Ridgeway, o pai das crianças, que, em 1992, tinha cinco anos.

“Novo recorde”

“Tinha 5 anos quando Deus deu vida a Lydia e Timothy e tem preservado essa vida desde então. De certa forma, são os nossos filhos mais velhos, embora sejam os nossos filhos mais novos”, complementou, referindo-se aos seus outro quatro filhos, com oito, seis, três e dois anos. “Sempre pensámos que teríamos tantos filhos quantos Deus nos quisesse dar e… quando ouvimos falar sobre a doação de embriões, pensámos que seria algo que gostaríamos de fazer”, acrescentou. Para Mark Mellinger, do NEDC, este é “um novo recorde para a transferência de embriões que estiveram mais tempo congelados e que resultaram num parto”. A anterior recordista, Molly Gidson, nasceu em 2020 a partir de um embrião com 27 anos.

Foto: Reprodução Centro Nacional de Doação de Embriões

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