Elementos da GNR e PSP ouvidos hoje no julgamento do ataque à Academia de Alcochete
Julgamento do ataque à Academia de Alcochete teve início esta segunda-feira, 18 de novembro, no Tribunal de Monsanto.
Esta terça-feira, 19 de novembro, são ouvidos 6 elementos da GNR e PSP no Tribunal de Monsanto – três da parte da manhã e três de tarde. A sessão de hoje decorre sem a presença de 21 arguidos, entre os quais Bruno de Carvalho, que foi dispensado das próximas sessões.
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As testemunhas ouvidas hoje vão explicar de que forma foram feitas as detenções, em que circunstâncias e quem foi detido há cerca de um ano e meio. O advogado Aníbal Pinto considera que o dia de hoje não trará grande novidade.
«O Ministério Público pode prescindir de parte das testemunhas arroladas se se verificar que há uma série de agentes da polícia criminal que dizem a mesma coisa, ao fim de dois ou três depoimentos, pode prescindir. Estou convencido que ao fim de ouvirmos 2 ou 3 senhores polícias será suficiente. Não espero grande novidade. há muito mais expetativa no depoimento de André Geraldes e no Jorge Jesus como já falamos. O importante é que se descubra a verdade e que se faça justiça», afirma.
Já o advogado Tiago Melo Alves vê a inquiração aos membros da GNR e PSP com mais expetativa. «Vamos ouvir alguns elementos da GNR de Alcochete. Vamos seguramente ter um dia importante. Isto foi uma operação que certamente envolveu muita gente, por isso para cada uma das operações é importante ouvir as testemunhas», refere.
Bruno de Carvalho dispensado por «falta de transporte e ocupação profissional»
O advogado de Bruno de Carvalho, Miguel Fonseca, pediu à juíza, Sílvia Pires, para dispensar o seu cliente das próximas sessões do julgamento, «uma vez que não tem meio de transporte próprio e tem ocupação profissional duas horas de manhã e duas horas de tarde».
A defesa do arguido acrescenta ainda que o ex-presidente do Sporting «estará presente quando o tribunal entender que deve estar». A juíza acedeu ao pedido, na condição de que Bruno de Carvalho terá de estar presente «no dia das alegações do Ministério Público».
Texto: Sílvia Abreu
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