Grávida viu-se obrigada a suplicar por lugar sentada no metro [vídeo]
Grávida obrigada a suplicar por lugar sentada no metro. Mulher foi filmada por equipa de reportagem, numa experiência que demonstrou a falta de civismo em Inglaterra.
Uma grávida foi obrigada a suplicar por um lugar sentada no metro. Mulher foi filmada por equipa de reportagem, numa experiência que demonstrou a falta de civismo em Inglaterra.
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Anna Whitehouse, autora do blogue @Mother_Pukka escreveu um post onde dava conta da falta de civismo que sentia na reta final da gravidez.
Foi contactada por um canal de televisão inglês, que quis levar a cabo uma reportagem para demonstrar as dificuldades que as grávidas enfrentam nos transportes públicos.
O termómetro registavam 25º C em Londres quando a mulher se dirigiu ao metropolitano da capital. Em quase todos os momentos de mudança de carruagem, a mulher teve de pedir para que a deixassem sentar-se.
Apenas quatro dos dez passageiros do metro de Londres cederam o lugar
Raramente a atitude surgiu de forma espontânea, o que indignou a população inglesa. Apenas quatro dos dez passageiros do metro de Londres renunciaram ao lugar e deixaram que Anna Whitehouse se sentasse nos lugares reservados para grávidas.
A inglesa, de 36 anos, mãe de dois filhos, afirmou na reportagem que este é o seu «dia-a-dia». «Nas outras gravidezes a reação foi a mesma e passei por situações complicadas em que fui insultada por algumas pessoas que se recusaram a levantar-se.
«Na minha primeira gravidez, por exemplo, tive de chamar um responsável do metro para me poder sentar», explicou. Anna disse ainda que «são as mulheres as que mais hostilizam as grávidas».
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«As pessoas simplesmente não querem saber. Vivem no seu mundo e não olham para o lado, nem se preocupam com o bem-estar do outro.
«Serem as mulheres as mais intransigentes deixa-me triste, mas não há nada a fazer», concluiu. No seu blogue, Anna Whitehouse, escreveu um longo texto sobre a reportagem, onde afirmou acreditar que a experiência possa vir a ter um «efeito positivo nas pessoas».
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«Se esta experiência, que foi tão complicada de fazer, tiver o efeito pretendido, valeu a pena. Já não será por mim que estou prestes a ter o meu filho, mas por todas as gravidas do país. E que a mudança se estenda a lojas e a repartições públicas, por exemplo», pode ler-se no texto.
Falta de civismo no metro reflete-se mais nas mulheres do que nos homens
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E se o Processo de pedofilia na Casa Pia tivesse sido um erro? ‘Arrependidos’ desmentem depoimentos, afirmam terem sido pagos para mentir e revelam ameaças de morte.
Na passada terça-feira, 26 de junho, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) deu em parte razão ao apresentador Carlos Cruz. Para os juízes daquela instância supranacional, a aplicação da Justiça no processo Casa Pia falhou.
O TEDH concluiu que o Tribunal da Relação de Lisboa devia ter aceitado as novas provas apresentadas por Carlos Cruz no recurso. O que não aconteceu.
«Estão a lançar junto dos miúdos nomes falsos, com algumas ‘notazitas’ à mistura. Não são precisas muitas», Catalina Pestana
Entre estas novas provas estavam, por exemplo, a admissão de Teresa Costa Macedo de que mentiu no ‘lançamento’ do caso Casa Pia. Foi, aliás, condenada por «crimes de falsidade de testemunho no julgamento do processo Casa Pia».
A antiga secretária de Estado para a Família entre 1980 e 1983, com a tutela da maior instituição de acolhimento do País, não tinha identificado Carlos Cruz , como dissera, em fotografias de relatórios que guardara desde aqueles anos da década de 1980.
Veja esta grande reportagem, no vídeo que está a levantar polémica junto de toda a sociedade, AQUI.
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