“Guerra” com gang juvenil pode ter estado na origem da morte de Lucas
Últimos meses de vida de Lucas foram pautados por vários episódios de violência que envolviam este grupo de jovens já referenciado pelas autoridades.
Uma “guerra” de um gang juvenil do Vale da Amoreira, no concelho da Moita, a pouca distância da casa onde vivia a mãe de Lucas Miranda, no Barreiro, poderá ter estado na origem da morte do jovem de 15 anos cujo cadáver foi encontrado num poço junto do centro onde estava institucionalizado, em Setúbal.
De acordo com o Correio da Manhã, está é uma das pistas que está a ser investigada pela Polícia Judiciária, uma vez que os últimos meses de vida de Lucas foram pautados por vários episódios de violência que envolviam este grupo de jovens já referenciado pelas autoridades.
Segundo a mesma publicação, a vida de Lucas entrou numa espiral de violência durante o ano passado quando começou a relacionar-se com este gang. O desespero da mãe levou-a a pedir ajuda às autoridades. O caso acabou por ser orientado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens que determinou que Lucas fosse institucionalizado. O rapaz, que tinha sido adotado aos 2 anos, foi enviado para o Centro Tabor de Setúbal, mas tudo acabou por piorar.
Lucas fugiu várias vezes do centro e terá sempre regressado ao Barreiro. A última fuga aconteceu a 15 de outubro e, desde aí, nunca mais foi visto. A mãe participou o desaparecimento às autoridades. Na segunda-feira, uma denúncia foi feita à PJ e os investigadores deslocaram-se ao local do poço, a cerca de 150 metros da instituição. As buscas terão tido origem no relato de um rapaz que diz ter visto outros jovens a matarem Lucas e atirarem o corpo para o poço.
Bombeiros e PJ foram acionados para o local. NO poço estava o corpo do rapaz em avançado estado de decomposição e envolto num lençol que terá sido utilizado para transportar o cadáver até ao local.
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