Guerreiros vikings da mesma família reunidos depois de mil anos [vídeo]
Passados mil anos, dois esqueletos de guerreiros vikings familiares voltam a estar lado a lado. Um morreu em Inglaterra com cerca de 20 anos e o outro na Dinamarca, com cerca de 50 anos.
Passados mil anos, dois esqueletos de guerreiros vikings que pertenciam à mesma família voltaram a estar lado a lado. O encontro deu-se na Dinamarca. A reunião deu-se pelas mãos dos arqueólogos do Museu Nacional, graças a uma nova tecnologia. O avanço tecnológico permite perceber o movimento dos vikings pelo continente europeu. Um dos indivíduos agora reunidos morreu devido a ferimentos na cabeça em Inglaterra, no século XI, teria aproximadamente 20 anos e foi enterrado numa vala comum, em Oxford. O outro morreu na Dinamarca. Teria cerca de 50 anos e os vestígios de golpes nas ossadas sugerem a participação em batalhas.
Jeanette Varberg, uma das arqueólogas do Museu Nacional da Dinamarca, é extremamente raro encontrarem-se esqueletos da mesma família, mas a investigação e a nova tecnologia de ADN tornaram possível descobrir-se que os dois esqueletos são parentes. “Trata-se de uma grande descoberta porque agora é possível rastrear movimentos no espaço e no tempo através da família”, congratula-se Varberg.
Os guerreiros vikings eram familiares, mas podem nunca ter-se cruzado
Não há dúvidas de que os esqueletos eram familiares, mas mantém-se a impossibilidade de determinar a ligação exata e se chegaram a viver na mesma época. Tanto podem ter sido irmãos como avô e neto ou tio e sobrinho. De facto, “é muito difícil dizer se foram contemporâneos ou se são de gerações diferentes”, clarifica a arqueóloga. “Não há material na sepultura que permita uma datação precisa. Existe uma margem de sensivelmente 50 anos” entre os indivíduos, diz Varberg.
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