Herdade da Torre Bela continua sem ser ouvida pelas autoridades após matança
Proprietária da Herdade Torre Bela, a Sociedade Agrícola da Quinta do Convento da Visitação não foi ainda notificada para prestar declarações” após a matança de finais do ano 2020.
Fonte dos proprietários da herdade da Torre Bela – A Sociedade Agrícola da Quinta do Convento da Visitação (SAQCV) – assegura que não foram, “até ao momento”, chamados “para prestar declarações” às autoridades desde a matança de 540 animais de grande porte, em dezembro de 2020. “A SAQCV aguarda as conclusões dos inquéritos” que continuam a decorrer, quatro meses depois de o caso ter sido denunciado.
Caça suspensa na Torre Bela apesar de continuar a ouvir-se tiros “quase todos os fins de semana“
A mesma fonte ligada à Torre Bela prevê – noticiava a edição impressa do JN neste sábado – que a atividade cinegética continue “suspensa” na zona de caça Azambuja, embora, de acordo com reportagem da SIC, continuem a ouvir-se tiros no interior da herdade, “quase todos os fins de semana”. O inquérito instaurado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas concluiu ter havido “abate de um excessivo número de exemplares de espécies cinegéticas, associado a fortes indícios de gestão não sustentável da exploração do efetivo de caça”.
Proprietários apresentam queixa-crime contra promotores da caçada
O inquérito, remetido para o Ministério Público, não surtiu, até gora, mais nenhuma diligência. A SAQCV apresentou queixa-crime contra Mariano Morales, da promotora da caçada Monteros de la Cabra, e contra desconhecidos – ou seja, os caçadores espanhóis que participaram na montaria e que apenas tinham autorização para abater 65 javalis e 40 veados ou gamos.
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