Carlos Cruz, de 35 anos, foi assassinado a tiro, na madrugada de domingo, quando se encontrava com a namorada na Rua Fernão de Magalhães, na Damaia, Amadora. Foi transportado ao Hospital de Amadora-Sintra, onde deu entrada ainda com sinais vitais, mas acabou mesmo por morrer pouco depois. De acordo com o relato da namorada às autoridades, única testemunha do ocorrido, os dois passeavam na rua, por volta da 01h30, quando foram abordados por três encapuzados que dispararam contra Carlos Cruz.

Namorada afirma reconhecer um dos agressores

A PSP e os Bombeiros Voluntários da Amadora foram acionados para o local, assistindo a vítima e transportando-a ao hospital, onde deu entrada 15 minutos depois do sucedido, à 01h45 horas, mas não resistiu aos ferimentos de bala no tórax. Tratando-se de um crime com arma de fogo, a PSP acionou a Polícia Judiciária e logo os investigadores se depararam com uma singularidade: a inexistência de invólucros no local da agressão. De igual modo, chamou a atenção dos investigadores o facto de a namorada ter dito que reconhecera um dos agressores e até ter fornecido a sua alcunha.

Com todas as hipóteses em aberto, o facto de a vítima não possuir ficha policial poderá afastar a tese de ajuste de contas por negócios ilícitos. Por outro lado, o facto de Carlos ser de origem são-tomense e a namorada cabo-verdiana, estando os dois numa zona onde relações entre as duas nacionalidades não são bem vistas, poderá indicar um crime passional.

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