Haghatta, uma criança de dez anos, foi atropelada na cidade de Curitiba, no Brasil. O condutor responsável pelo acidente ficou inconsolável, não conseguindo conter o choro, tal a aflição. Mesmo preocupado com o estado da filha, o pai da menina percebeu que o homem estava de rastos e aproximou-se dele para o consolar e acalmar, explicando-lhe que não teve culpa de nada.

A verdade é que pouco ou nada o condutor poderia ter feito para evitar o atropelamento. A criança saiu de casa atrás de uma bola que escapou para o outro lado da rua e, repentinamente saiu de trás de um autocarro, situação que não deu hipóteses ao condutor – que travou a fundo – de evitar o embate. O homem não cometeu qualquer infração: a carta de condução estava válida e respeitou as regras do código da estrada.

«A única coisa que peço é que rezes pela minha filha»

“Eu vi sinceridade no coração dele, não era o momento de discutir. Tínhamos que nos abraçar e ajudar”. “Não tenho que te perdoar. Bateste na minha filha porque quiseste? Não. Foi uma fatalidade. Então a única coisa que te peço, de coração, é que rezes pela minha filha, para que ela ela saia bem e sobreviva“, disse o pai.

A menina foi imediatamente encaminhada para o hospital, com uma perna partida, lesões na bacia e perdeu alguns dentes devido ao impacto da colisão. Apesar de tudo, está bem e não corre risco de vida.

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