Homicida da discoteca Lick engravidou namorada enquanto esteve fugido
António Tavares engravidou a namorada em julho de 2020, um mês antes de ser detido. Corre o risco de ser condenado à pena máxima de 25 anos pouco tempo antes do filho nascer.
António Tavares assumiu no Tribunal de Faro que foi ele que efetuou o disparo que tirou a a vida ao jovem Lucas Leote. Tudo aconteceu à porta da discoteca Lick, em Boliqueime, Loulé, em agosto de 2019.
O homicida garante que não teve intenção de o matar. Disse que foi agredido pelos seguranças após lhe terem barrado a entrada no espaço noturno e regressou com uma pistola para os assustar.
Tavares engravidou a namorada em julho de 2020, um mês antes de ser detido. Corre o risco de ser condenado à pena máxima de 25 anos antes do filho nascer.
«Agrediu um colega meu e ameaçou-nos»
Naquela que foi a primeira sessão do julgamento, foram ouvidas nove testemunhas, incluindo os seguranças da discoteca.
“O cartão de cidadão que António Tavares mostrou à entrada não era o dele. Quando lhe barrámos a entrada […] ele mostrou-se muito agressivo, agrediu um colega meu e ameaçou-nos“, esclareceu Paulo Jorge, um dos seguranças.
Tavares regressou uma hora e meia depois com uma arma de 9 mm e disparou para a entrada da discoteca. O arguido disse que disparou para assustar os seguranças, mas Paulo Jorge disse que ele apontou-lhe a arma diretamente quando chegou ao local.
O que é certo é que o segundo dos dois tiros atingiu Lucas Leote, de 19 anos, na cabeça. Tal como dá conta o CM, o jovem trabalhava ali a distribuir pulseiras.
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