Homicida do ator Bruno Candé não mostra arrependimento
«Em Angola, matei vários como este», afirmou Evaristo na altura da admissão.
O homicida do ator Bruno Candé Marques remeteu-se, na segunda-feira, ao silêncio no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, mas os contornos do crime que tinha cometido em Moscavide (Loures) valeram-lhe a medida de prisão preventiva. De acordo com o Correio da Manhã, Evaristo Marinho, um auxiliar de enfermagem reformado com 76 anos, matou a tiro Bruno Candé Marques, de 39 anos de idade, com quatro tiros, foi levado para a prisão de Lisboa.
«Em Angola, matei vários como este»
O homem nunca mostrou qualquer sinal de arrependimento. «Em Angola, matei vários como este», afirmou Evaristo na altura da admissão. Evaristo recebeu tratamento médico após o homicídio devido a ter sido agarrado por populares depois de disparar contra o ator. Contudo, apesar dos 76 anos, o antigo combatente na Guerra do Ultramar, não mostra debilidade física e anda sem qualquer apoio.
O homicida foi levado para a ala F da cadeia de Lisboa. Este é o espaço onde os detidos cumprem quarentena preventiva devido à pandemia de covid-19. Evaristo tem uma hora de recreio diário e come na cela. Segundo o Correio da Manhã, o homem recebeu um saco com roupa da família, na passada quinta-feira. Depois de cumprir os 14 dias de quarentena, Evaristo deverá ser transferido para a ala C da prisão para se juntar aos reclusos mais velhos.
Texto: Joana Ferreira
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