Homicida de freira tinha «grande probabilidade» de reincidir
Alfredo Santos, o homem que assassinou a freira ‘Tona’ em São João da Madeira, viu a liberdade condicional ser-lhe negada por o tribunal considerar que havia “grande probabilidade” de voltar a cometer o crime. Ainda assim, saiu depois de cumprir cinco sextos da pena.
Alfredo Santos, o homem de 44 anos que, em setembro, assassinou a freira Antónia Pinho em São João da Madeira, viu a liberdade condicional ser-lhe negada por o tribunal considerar que havia “grande probabilidade” de voltar a cometer o crime, segundo avança o Jornal de Notícias. Ainda assim, saiu depois de cumprir cinco sextos da pena e as autoridades não foram alertadas para o caso.
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Homicida já tinha sido condenado por vários crimes
O jornal consultou os quatro volumes do processo de liberdade condicional do recluso, descrito como tendo “perturbação antissocial da personalidade”, e encontrou quatro despachos que recusavam a possibilidade de liberdade condicional. Alfredo Santos já tinha sido condenado por crimes de violação – numa das suas saídas em liberdade violou uma jovem – atentado ao pudor com violência, sequestro, rapto, ofensas corporais, dano, furto, resistência e coação sobre funcionário, falsas de declarações e tentativas de homicídio.
Alfredo, toxicodependente conhecido como Tito, ficou em prisão preventiva depois de em setembro ter violado Tona, de 61 anos, e a ter matado de seguida com recurso a um golpe «mata-leão». Na altura a Polícia Judiciária referiu em comunicado que «o detido, atraiu a vítima até ao interior da sua habitação, com o pretexto de lhe oferecer um café por esta o ter transportado na sua viatura até ali» disse-lhe que queria ter relações sexuais com ela, pedido que foi recusado.
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