Homicidas de Mota Jr. condenados a 23 anos de prisão

João Luizo, Edi Barreiros e Fábio Martins foram condenados a 23 anos de prisão pela morte de Mota Jr. Julgamento terminou com agressões entre Catarina Sanches, jovem usada como “isco” e condenada a quatro anos e seis meses, e familiares do rapper.

Homicidas de Mota Jr. condenados a 23 anos de prisão

João Luízo, Édi Barreiros e Fábio Martins foram acusados do homicídio do rapper Mota Jr. e condenados a 23 anos de prisão em cúmulo jurídico, tendo considerado provados todos os crimes da acusação. Os arguidos foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado, roubo agravado, sequestro, profanação de cadáver e furto qualificado. Já Catarina Sanches – que funcionou como ‘isco’ – foi condenada a quatro anos e seis meses de prisão de pena efetiva pelo crime de roubo agravado.

Tal como escreve o Jornal de Notícias, Mota Jr. tentou resistir ao assalto e foi arrastado até um túnel. Aí, já com João Luizo no local, foi sovado com murros e pontapés e atirado múltiplas vezes contra a parede. Depois, ainda com vida, foi colocado em profunda agonia na bagageira do carro utilizado pelos homicidas, atado com fita-cola nas mãos e pés. Acabou por morrer vítima das agressões.

Corpo de Mota Jr. encontrado em decomposição

A juíza considerou que os factos eram suficientes para que não fosse aplicada uma pena suspensa, o que seria possível, uma vez que a condenação foi inferior a cinco anos de prisão. Fábio Martins tem ainda uma pena acrescida em três meses relativamente aos restantes arguidos, uma vez que viu provado pelo tribunal o crime de posse ilegal de armas e munições. À saída da sessão, a arguida envolveu-se em troca de agressões com familiares do rapper assassinado. Além da pena de prisão, os três homicidas têm de pagar à família da vítima uma indemnização no valor de 260 mil euros.

David Mota (‘rapper’ Mota Jr.) foi morto aos 28 anos, a 14 de março de 2020, no Cacém, e o seu corpo foi encontrado em elevado estado de decomposição numa zona descampada em Sesimbra dois meses depois. De acordo com a acusação, a vítima sofreu, junto ao prédio onde residia, várias agressões violentas e graves lesões traumáticas cranianas que lhe provocaram a morte.

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