Homicídio | Mulher em relação lésbica mata filha de 2 anos para não a entregar ao pai

Casal estava em processo de separação. Mãe tinha uma relação lésbica e pretendia ficar com a guarda da criança.

A madrugada de quinta-feira, 13 de fevereiro, foi marcada por um homicídio hediondo, na região de Vicente Pires, Brasil. Os moradores acordaram com os gritos de um homem a dizer que a filha estava morta. A vítima, Júlia Félix de Moraes, dois anos e dois meses, foi esfaqueada duas vezes — entre a região do pescoço e o peito — e não resistiu aos ferimentos. A mãe, Laryssa Yasmim Pires de Moraes, de 21 anos, acabou presa em flagrante pelo crime. À chegada ao local, segundo as autoridades policiais, a mãe encontrava-se sentada ao lado do corpo da filha, com a roupa suja de sangue. Quando os agentes perguntaram o que tinha ocorrido, ela terá confessado o crime. «Não sei, não sei, não sei. Matei a minha filha. Tenho a certeza de que está num lugar melhor».

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Pai da bebé diz ter acordado no momento em que a mulher estaria a tentar esfaqueá-lo

No local, estava também o pai da criança, Giuvan Félix, de 26 anos. O homem também tinha a roupa ensanguentada, mas contou que estava a dormir e que terá acordado quando a companheira estava a tentar esfaqueá-lo. Disse ainda que não viu o momento em que a companheira golpeou a filha. Quando acordou, também estava a ser atacado por Laryssa. Disse ainda que viu a criança no chão do quarto com marcas de sangue e perguntou o que tinha acontecido. Na esquadra, Giuvan disse que Laryssa era uma pessoa «difícil de lidar» e que teria matado a filha de ambos após uma crise de ciúmes. Contudo, devido às contradições no depoimento, o agente responsável pela investigação do homicídio não descartou o envolvimento do pai da criança.

Suspeita de envolvimento do pai no homicídio

«Ele chegou à esquadra bem disposto e muito calmo. Achei estranho. Apurámos que, à noite, a criança chorou e que ele não acordou. O que é suspeito», explicou. Josué Ribeiro da Silva disse ainda que o casal tinha uma desavença sobre a guarda da criança. Laryssa tinha informado Giuvan de que estava a reatar um namoro com uma mulher e que iria levar a criança para viver com ela, algo que teria irado o progenitor e que terá provocado uma violenta discussão. Laryssa era festeira. Não tinha emprego e consumia drogas. Por causa deste comportamento, a mãe expulsou-a de casa. Giuvan não aceitava que a filha convivesse num «ambiente lésbico» e avisou-a de que «pediria a guarda da criança, facto que Laryssa não aceitou», explicou o agente.

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