Polícia dispara balas de borracha sobre manifestantes em Hong Kong

A polícia disparou hoje balas de borracha em confrontos com manifestantes pró-democracia, em Hong Kong, perto de um centro comercial no qual causaram distúrbios.

Polícia dispara balas de borracha sobre manifestantes em Hong Kong

Pelo décimo sexto fim de semana de mobilização, milhares de manifestantes reuniram-se este domingo, 22 de setembro, pacificamente num centro comercial localizado em Shatin, Hong Kong, onde entoaram cânticos e fizeram origami. «Apesar de estarmos muito cansados, não podemos abrir mão dos nossos direitos», explicou Ching, professora, à Agência France-Presse.

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«Se não conseguirmos o que queremos, continuaremos a sair às ruas»

«Se o movimento durar 100 dias, 200 dias ou mesmo 1.000 dias e não conseguirmos o que queremos, continuaremos a sair às ruas», frisou. A situação começou a agravar-se ao final da tarde, em Hong Kong, quando militantes com máscaras pertencentes a grupos radicais ergueram uma bandeira chinesa arrancada de um edifício governamental, antes de a atirarem num rio.

Os ativistas vandalizaram depois máquinas de bilhetes na estação de metro de Shatin, tendo a polícia de choque encerrado o acesso. À noite, eclodiram confrontos no exterior do centro comercial, entre algumas dezenas de manifestantes e agentes da polícia, que recorreram a balas de borracha e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

A polícia, que fez várias detenções, também foi chamada depois de a viatura de Patrick Nip, membro do governo de Hong Kong, ter sido cercada por uma multidão enfurecida, noticiaram os media locais South China Morning Post e RTHK.

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