Visitas a um hospital psiquiátrico assombrado – nos Estados Unidos da América – são de tal forma assustadores que alguns dos turistas não aguentam e são mesmo levados a desmaiar e em casos mais extremos a “fugirem para vomitar”.

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A Haunted San Diego Tours oferece aos turistas um “passeio rápido'” e histórias do sobrenatural com bizarros eventos de crimes reais e inclui visitas a alguns dos pontos mais assombrados da cidade de San Diego. O guia, conhecido apenas por Dante, diz que os seus passeios de duas horas pelos locais assustadores daquela cidade norte-americana levaram muitas vezes os clientes a experimentarem acontecimentos paranormais. Desde luzes ofuscantes a portas a bater e castiçais a caírem, os acontecimentos provaram ser demasiado para alguns dos turistas que contratak os seus serviços.

O passeio inclui o Balboa Theatre e o Horton Grand Hotel, onde os hóspedes relataram terem visto camas a estremecer sem que ninguém lhes tocasse. Os grupos também visitam a Davis-Horton House, que remonta a 1850 e é considerado um dos locais mais assombrados da cidade. Aquela casa “costumava ser um hospital psiquiátrico”, afirma Dante, cujo nome verdadeiro é David Janisch.

O homem de 68 anos acrescenta que foi nesta que testemunhou acontecimentos inexplicáveis “luzes a acender e a apagar, portas a bater sem que ninguém lhes toque e castiçais derrubados à frente dos nossos olhos. Relata igualmente “braços de manequim moverem-se vigorosamente” e até um chapéu “voar inexplicavelmente por entre os visitantes”.

“As pessoas insistem que se sentiram tocadas, mesmo quando não tinham alguém por perto, cheiro a queimado e de charuto, cadeiras baloiçarem sozinhas… Há muita atividade estranha naquele antigo hospital psiquiátrico assombrado”, diz. Dante, guia há 17 anos, garante que “os espíritos estão presos num túnel do tempo e continuam a repetir as mesmas coisas infinitamente”. “Todos os espíritos tendem a ser apegados ao local, por algum motivo específico.”

Dante alega que, apesar de as pessoas pagarem pelos passeios, às vezes ficam um pouco renitentes em continuar, optando por ficar do lado de fora. “Tento convencê-las a entrar, mas se não quiserem, ficam do lado de fora”. “Já tivemos pessoas que abandonam o local antes de o passeio terminar. E há quem desmaie muitas vezes lá dentro”, diz.

“Ninguém se magoou fisicamente, até hoje. Por norma, desmaiam e temos de trazê-las em braços para o exterior, que é a única forma de regressarem ao estado consciente, talvez por voltarem a sentir o ar fresco da rua”, descreve. “Alguns ficam de tal forma muito enjoadas que correm para a rua e vomitam. Costumamos alertar todos os turistas, antes de entrarem em casa: ‘Por favor, se sentirem tonturas ou enjoos, peçam ajuda ou saiam imediatamente‘”, termina.

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