Incêndio em discoteca | «Chorei o que tinha para chorar», diz bombeiro
Tragédia em discoteca no Rio de Janeiro matou quatro socorristas que acorreram ao incêndio. Três foram enterrados este sábado debaixo de forte comoção.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez, na manhã deste domingo, 20 de outubro, a perícia na dicoteca Quatro por Quatro, no Centro da cidade. Um incêndio na última sexta-feira, 18 de outubro, matou quatro bombeiros, acordo com o jornal O Globo. Alguns dos companheiros das vítimas participaram nos trabalhos neste domingo. «Já chorei tudo o que tinha para chorar. Precisamos de seguir em frente», lamentou um deles. O trabalho dos investigadores estava marcado para sábado, 19 de outubro, mas o calor e a enorme quantidade de fumo que ainda permanecia no interior da discoteca impediram a realização da perícia.
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As vítimas faziam parte da primeira equipa de resgate ao incêndio. De acordo com a Defesa Civil do estado, ficaram sem ar e não encontraram a saída. O tenente-coronel Sidney Gonçalves informou que os bombeiros inalaram fumo tóxico e ficaram desorientados. A corporação deverá abrir um inquérito para apurar a situação e disse, em comunicado à Imprensa, que está «de luto» e que se «solidariza com familiares, amigos e colegas de farda». Geraldo A. Ribeiro (segundo-sargento), José Pereira de S. Neto (cabo) e Klerton G. de Araújo (cabo) foram sepultados este sábado. O primeiro-sargento Rafael Magalhães Alves estava internado no Hospital Central Aristarcho Pessoa em estado grave. Acabou por morrer na madrugada deste domingo. O capitão David Mont’serrat Vieira da Cunha continua internado numa unidade de saúde.
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