Incêndio em Odemira merece maior atenção com 7 mil hectares de área ardida
O incêndio que deflagrou no sábado em São Teotónio, concelho de Odemira, é aquele que continua a merecer maior atenção da Proteção Civil e a área ardida é já de cerca de 7.000 hectares, disse hoje o comandante nacional.
Num ‘briefing’ à comunicação social para um ponto de situação dos incêndios rurais, feito às 13:10, em Carnaxide, concelho de Oeiras, o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, referiu “três ocorrências significativas” – do incêndio em Odemira (distrito de Beja), Cinfães e Mangualde (ambos no distrito de Viseu) –, sendo a primeira “aquela que merece maior preocupação”.
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“O incêndio de Odemira já atingiu uma área de cerca de 7.000 hectares”, sobretudo “extensas áreas de pinhal e povoamentos mistos como eucaliptal, sobreiros, medronheiros e matos”, indicou o comandante nacional, considerando tratar-se de “uma área difícil”.
Na sequência o incêndio, foram evacuadas 20 povoações e um parque de campismo, num total de 1.424 pessoas deslocadas, sendo que a maioria, retirada preventivamente do parque de campismo São Miguel, já regressou.
André Fernandes sublinhou ainda que as condições meteorológicas naquela zona vão manter-se desfavoráveis, devido ao calor e ao vento seco, mas as próximas 24 horas serão fundamentais para evitar que o incêndio não progrida para a serra de Monchique, no Algarve.
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