Incêndio faz cinco feridos em Palmela, um dos quais grave
Cinco pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade, no incêndio que lavra em Palmela, no distrito de Setúbal, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Cinco pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade, no incêndio que lavra em Palmela, no distrito de Setúbal, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Segundo a fonte do CDOS, quatro são feridos ligeiros e foram assistidos no local e o quinto é um ferido grave com queimaduras, que foi transportado para o hospital de São Bernardo, em Setúbal.
O CDOS de Setúbal não soube, no entanto, precisar se os feridos são bombeiros ou civis.
A mesma fonte disse ainda que há uma habitação danificada em Vale de Barris, numa das encostas do castelo de Palmela, mas não soube adiantar se outras habitações foram atingidas ou se há mais casas em risco.
A fonte do CDOS de Setúbal precisou ainda que “a cabeça do incêndio está dominada, mas há dois flancos ativos que não estão dominados: um em direção a Aides e outro em direção à Quinta do Anjo”. De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o alerta para este incêndio foi dado às 12:04 e às 17:10 estavam no terreno 342 operacionais, apoiados por 88 veículos e quatro meios aéreos. Além de várias corporações de bombeiros do distrito de Setúbal, estão também no local diversas viaturas do distrito de Lisboa.
Portugal continental está em situação de contingência até às 23:59 de sexta-feira devido às previsões meteorológicas, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
A maioria dos distritos de Portugal continental estão sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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