Conheça o distúrbio que leva adultos a quererem ser tratados como crianças
O que leva adultos a ter este fetiche. Mais, pode ser saudável ou, pelo contrário, considerado parafilia? Se assim for, o distúrbio deve ser tido em conta e tratado com médicos da especialidade.
O que leva adultos a quererem regressar à infância, em atos sexuais e não só, ainda não tem respostas concretas. A excitação acontece sobretudo com o uso de fraldas. Mas também com elementos que remetem aos primeiros anos de vida: comportamentos, roupas e acessórios. A prática faz parte daquilo a que se chama infantilismo, que está associado à dinâmica de hierarquia e de obediência.
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Adultos que sentem prazer com fraldas são os ‘diaper lovers’
O que leva adultos a sentirem prazer com fetiches aparentemente estranhos para alguns são naturais para outros. Ao visitar aplicações de encontros, é possível encontrar de tudo. Inclusive, fetiches bem mais específicos do que pensa. Um que tem chamado atenção é o diaper lover (amante de fraldas). Consiste na atração pelo uso de fraldas – por vesti-las ou observar pessoas a usá-las.
A prática faz parte daquilo a que se chama infantilismo, desejo sexual por elementos que remetem à infância. Falamos de roupas, de acessórios e até de comportamentos. O infantilismo está associado, também, à dinâmica de hierarquia e obediência. O dominador faz o papel de chamar a atenção, zanga-se e aplica castigos quando o submisso desobedece.
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De acordo com a psicóloga Alessandra Araújo, este comportamento não chega a ser considerado um fetiche que pode ser praticado de forma saudável, mas sim como uma parafilia. A especialista reforça que, ainda que dois adultos pratiquem o infantilismo de forma privada e sem envolver crianças, a mente humana é muito subjetiva e a prática pode abrir precedentes perigosos para normalizar elementos infantis a algo que não deveria ser associado à infância. “Não se pode descartar essa possibilidade.
Precisar que a parceira se vista e se comporte como uma criança pode servir para alimentar o imaginários de que está, ali, uma criança”, afirma. E acrescenta que “é uma disfuncionalidade e não pode ser considerada saudável. Ainda que possa parecer ‘só uma fralda’, ‘só uma chupeta’, ela pode remeter inclusive à pedofilia”.
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A jovem Paigey Miler possui um canal no Youtube com mais de 400 mil seguidores que acompanham esta estranha rotina. Passa horas com brinquedos, troca de fralda, dorme num berço e produz diversos conteúdos para a comunidade virtual de infantilismo. Trata-se de uma psicopatologia que consiste na excitação ou desejo da pessoa ser tratada como criança. Usa fraldas, anda de chucha e faz qualquer outra coisa semelhante aos bebés. Uma patologia que leva o indivíduo a não querer crescer e a desejar ser tratado, para sempre, como criança. Paigey diz ser feliz assim e não quer mudar.
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