Irmã de Diana Fialho reencontra-a após 18 anos de luta: «É uma dor muito grande»
Ana Paula Almeida reencontrou a irmã, 18 anos depois, através da comunicação social, na altura do desaparecimento de Amélia Fialho.
Ana Paula Almeida tem sido presença assídua em todas as audiências do julgamento em que a irmã, Diana Fialho, é acusada da morte da mãe adotiva. As duas estiveram separadas durante 18 anos, altura em que a arguida foi adotada por Amélia Fialho, e foi no momento do desaparecimento da vítima que Ana Paula reencontrou Diana. «Foram muitos anos de luta e infelizmente reencontrei-a pelos piores motivos», afirma ao Portal de Notícias, à saída do tribunal.
Processo de adoção de Diana Fialho impede contacto entre irmãs
Quando Diana Fialho foi adotada pela professora do Montijo, Ana Paula Almeida ficou impedida de contactar a irmã. «Devido ao processo de adoção, não podia procurá-la. Tinha de ser a Diana a contactar-nos», explica. Dezoito anos depois, vê a irmã na comunicação social a participar o desaparecimento de Amélia. A docente de Física e Química foi dada como desaparecida a 3 de setembro pela própria filha, que fez ainda apelos nas redes sociais e deu entrevistas. Dois dias depois, a GNR encontrou o corpo «completamente carbonizado». Os arguidos foram detidos e presentes a tribunal a 7 de setembro de 2018, ficando em prisão preventiva.
Reencontro agridoce
O reencontro entre as irmãs foi agridoce para Ana Paula Almeida. Depois de 18 anos de «luta», ver a irmã a ser acusada de um homicídio é uma «mágoa». «Sinto uma dor muito grande.» A jovem prefere não se pronunciar relativamente ao alegado envolvimento de Diana Fialho no crime. «É uma história muito complicada, mas independentemente de tudo ela é minha irmã e vou apoiá-la sempre», garante.
Texto: Jéssica dos Santos; WiN | Fotos: Zito Colaço; DescobrirPress, e Reprodução das redes sociais
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