Jaime Marta Soares julgado por comprar fotocopiadoras milionárias
Jaime Marta Soares celebrou contrato de 20 mil euros numa altura em que os órgãos da autarquia já se encontravam em gestão limitada.
Um contrato de compra de duas fotocopiadoras e um finalizador/agrafador feito pelo Câmara de Vila Nova de Poiares, após as eleições Autárquicas de 2013, está na origem de um processo em que Jaime Marta Soares, ex-presidente da câmara, responde por crimes de prevaricação de titular de cargo político e, entre outros, abuso de poder. O contrato para a compra dos equipamentos, de valor superior a 20 mil euros, foi celebrado no período em que os órgãos da autarquia já se encontravam em gestão limitada.
Após a realização das eleições, em 29 de setembro de 2013, a acusação refere que o “quadro de competências dos órgãos autárquicos e respetivos titulares estava limitado”, pelo que Jaime Marta – que nem sequer se candidatou – “carecia de poderes para deliberar ou decidir” da celebração do contrato. No banco dos réus estão ainda um técnico superior da autarquia e o delegado comercial da empresa. Além disso, Marta Soares e o funcionário do município são acusados de não terem consultado o mercado com o objetivo de “obter condições mais vantajosas”.
«É gestão corrente», alega Jaime Marta Soares
Ao Correio da Manhã, Jaime Marta afirma que se tratou “única e exclusivamente uma renovação de um contrato que já existia e que tinha terminado para substituição de equipamentos”. O antigo autarca e ex-líder da Liga dos Bombeiros Portugueses diz que “não á nada de novo, é gestão corrente”. Afirma que não prejudicou “nem o município nem o erário público”.
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