Chisako Kakehi, a japonesa que matou três companheiros com cianeto
Chisako Kakehi, de 75 anos, está no corredor da morte por ter matado parceiros e por tentativa de homicídio de um quarto com cianeto.
Chisako Kakehi, de 75 anos, está no corredor da morte por ter matado parceiros e por tentativa de homicídio de um quarto, revela a CNN. A japonesa casou-se pela primeira vez em 1969, aos 23 anos, e assim se manteve durante 25 anos – até 1994 –, altura em que o companheiro morreu, vítima de doença prolongada. Anos depois, em 2007, aos 61 anos iniciou um relacionamento com Toshiaki Suehiro, de 78 anos. Em dezembro do mesmo ano, num almoço de família, Chisako Kakehi deu-lhe – junto dos medicamentos que o idoso tomava – uma cápsula de cianeto. Menos de quinze minutos depois, caiu inconsciente na rua. Toshiaki Suehiro não morreu mas ficou com uma “disfunção incurável” e uma “deficiência visual”. Um ano e meio depois acabou mesmo por morrer.
A segunda vítima da ‘Viúva Negra’ foi Masanori Honda, em 2011. Não se sabe quanto tempo durou a relação, apenas que, em 9 de março de 2012, se separaram. Nesse mesmo dia, o homem morreu após ter perdido a consciência enquanto andava de mota. Seguiu-se Minoru Hioki, que estava completamente apaixonado por Chisako Kakehi e dizia-lhe que ficariam “juntos para sempre”. Mas a história repetiu-se: tal como Suehiro, também Hioki tomava medicação e o destino foi semelhante. Foram jantar fora e a mulher misturou uma cápsula de cianeto no meio dos comprimidos habituais. A vítima perdeu a consciência e, aquando da chegada da ambulância, estava com dificuldades em respirar. Acabou por morrer menos de duas horas depois.
Chisako confessou envenenamentos
Dois meses depois de ter ficado sem Hioki, a mulher casou-se com Isao Kakehi. Poucas semanas depois, o homem morreu após o jantar. Foi esta a morte que levou as autoridades a iniciar uma investigação. Após uma autópsia ao corpo – algo raro no Japão – foi descoberto que Isao tinha doses letais de cianeto. Além disso, foram encontradas cápsulas vazias no apartamento da homicida. Num vaso havia um saco de plástico com vestígios de cianeto.
De acordo com o juiz, a mulher “usou uma agência de encontros para conhecer vítimas idosas”. Estas não tinham qualquer relação entre si nem sequer nunca se tinham cruzado. Detida em 2014, Chisako Kakehi confessou os envenenamentos. Foi condenada à morte em 2017 não sendo conhecida a data em que a sentença será executada.
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