Autópsia confirma que milionário Jeffrey Epstein se enforcou na prisão
A autópsia realizada ao milionário norte-americano Jeffrey Epstein, condenado por envolvimento numa rede de abuso sexual de menores, confirmou que se suicidou por enforcamento na prisão
Os resultados da autópsia realizada ao milionário norte-americano Jeffrey Epstein, condenado por envolvimento numa rede de abuso sexual de menores, confirmaram que se suicidou por enforcamento na prisão, em Nova Iorque, anunciaram as autoridades norte-americanas. Epstein tinha sido encontrado morto há uma semana na sua cela do Metropolitan Correctional Center, em Manhattan, e os resultados da autópsia parecem afastar as hipóteses levantadas de que teria sido assassinado.
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Milionário terá usado os lençóis para acabar com a própria vida
Após «um exame meticuloso de todas as informações, incluindo dos resultados completos da autópsia» o médico legista de Nova Iorque confirmou, num breve comunicado divulgado na sexta-feira, que a morte foi provocada «por suicídio usando o enforcamento».
Os advogados de defesa de Jeffrey Epstein, 66 anos, já anunciaram que não estão satisfeitos com estes resultados, e vão realizar um inquérito por conta própria às circunstâncias da morte do milionário envolvido num escândalo de dimensão nacional. Fontes anónimas citadas pelo jornal norte-americano New York Times indicaram que o multimilionário, acusado de ter organizado uma vasta rede de exploração sexual de jovens, algumas delas com apenas 14 anos, terá aparentemente usado os seus lençóis para acabar com a própria vida.
Jeffrey Epstein podia revelar nomes de celebridades envolvidas na redes de abusos a menores
No entanto, foram levantadas suspeitas de assassinato, já que a prisão federal de Manhattan é considerada uma das mais seguras dos Estados Unidos, e foram avançadas várias teorias da conspiração. Algumas delas insinuam que terá sido morto para não falar sobre as numerosas personalidades que terão usado aquela rede de abusos sexuais de menores, alegadamente desde o príncipe André a Bill Clinton.
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