Jovem detido aos 11 anos considerado inocente após uma década [vídeo]
Caso reacendeu a polémica das condenações injustas nos EUA.
Um jovem detido com apenas 11 anos foi considerado inocente após uma década atrás das grades. O caso reacendeu a polémica das condenações injustas nos EUA. Jordan tinha apenas 11 anos quando foi considerado culpado de um crime de homicídio, em 2009. Foi julgado como adulto e condenado a prisão perpétua. Poderia, porém, vir a gozar de liberdade condicional após 30 anos de prisão.
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Decorria o ano de 2009, na Pensilvânia, quando Adalynn, criança de quatro anos, encontrou a mãe ensanguentada e sem vida. Junto ao corpo, as autoridades policiais encontraram uma arma, registada em nome de Jordan Brown. Kenzie, madrasta do jovem acusado, estava grávida de oito meses. Apesar de os familiares assegurarem que Jordan e a madrasta tinham uma boa relação, a Polícia considerou que a criança estaria com ciúmes do bebé que iria nascer. Contudo, a única evidência do crime foi a arma encontrada e o testemunho da outra filha de Kenzie. Na altura, Jenessa, de 7 anos, disse às autoridades que tinha visto o enteado da mãe com a arma na mão.
Pai do jovem detido conseguiu novas provas, de ADN, dez anos depois
O pai de Jordan defendeu sempre a inocência do filho, tendo contratado vários advogados para a provar. Kenzie Houk conseguiu convencer, dez anos depois, o ministério público a analisar o ADN encontrado no local do crime. Foi desta forma que os investigadores confirmaram a existência de ADN de um outro indivíduo, detido dois anos após o crime, pelo homicídio de uma criança.
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«Nos primeiros anos em que estive preso não entendia sequer porquê. Só quando fiz 13 anos percebia a dimensão do meu problema e percebi que iria ficar a vida toda sem liberdade por algo que não tinha feito. Sofri muito. Perdi a minha infância e a minha adolescência Agora, com 21 anos, tenho de aprender tudo, porque o mundo que eu conhecia em criança não existe mais», disse Jordan na sua primeira entrevista após ter sido posto em liberdade.
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