Jovem que ressuscitou morre após 17 dias de internamento
Morreu a jovem baleada pelo ex-namorado com três tiros na cabeça. Karina Souto tinha acordado do coma no dia em que iriam desligar as máquinas de suporte de vida.
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Karina Souto, jovem brasileira de de 29 anos, foi baleada na cabeça pelo ex-namorado e morreu na passada terça-feira, dia 18 de fevereiro, no hospital de Mato Grosso, Brasil. A equipa médica já tinha dado como certa a morte cerebral quando a jovem – mãe de dois meninos, de 7 e de 10 anos – acordou do coma no dia em que se iriam desligar as máquinas de suporte de vida.
Jovem e ex-companheiro discutiram
No passado dia 1 de fevereiro, Baltazar Augusto de Menezes, de 58 anos, telefonou para o amigo Elias Pereira de Melo, de 46. Era em casa de Elias que se encontrava a ex-namorada, Karina Souto Rocha, e Baltazar pretendia falar com ela. Sem desconfiar do objetivo do encontro, o amigo acedeu ao pedido. À chegada ao local, Baltazar e Karina desentenderam-se e discutiram. O homem acabaria por disparar quatro tiros. Três atingiram a antiga companheira e o último foi dado em si próprio. A jovem sofreu ferimentos graves na cabeça, no abdómen e no braço e encontrava-se nos cuidados intensivos, onde lhe foi declarada morte cerebral.
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Como aconteceu o crime
«Baltazar estava a insistir para a Karina reatar. Ela não quis e disse que já tinham passado quatro anos juntos e que ele nunca a quis assumir. Ela queria mudar de vida», explica Elias, amigo do ex-casal. Segundo o pai da vítima, José Rocha Cardoso, de 56 anos, apesar de o relacionamento ter durado mais de quatro anos, Baltazar nunca quis assumir Karina como legítima esposa. A jovem estava já numa outra relação. A discussão entre eles, durante o encontro, agravou-se com pedidos mútuos de devoluções de presentes que tinham oferecido quando estavam juntos. Os disparos tiveram lugar de seguida. Baltazar foi à carrinha e voltou de arma em punho. A jovem ficou ferida com gravidade e acabou por perder a vida após 17 dias de internamento. O ex-namorado suicidou-se logo depois do crime.
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