Jovem com Síndrome de Down faz sucesso como modelo e é capa de revista
Georgia Furlan Traebert, de apenas 15 anos, faz sucesso como modelo e recentemente foi capa de uma revista australiana. O dinheiro das vendas irá reverter para uma instituição que ajuda crianças com deficiências.
Georgia Furlan Traebert, de apenas 15 anos, faz sucesso como modelo e recentemente foi capa da revista australiana Katwalk Kids Fashion Magazine. O dinheiro das vendas, segundo ela, irá reverter para uma instituição que ajuda crianças com deficiências. “Gratidão é a palavra que dorme e acorda comigo! E tudo flui na minha vida com naturalidade… Esse mês de junho, sou capa de uma revista na Austrália, a @katwalkkidsfashionmagazine. E o mais bonito é que o dinheiro arrecadado será para uma instituição chamada Katwalk for Kids que ajuda crianças com deficiências”, deu a saber a jovem brasileira que, desta forma, inspira e ajuda outras pessoas com a mesma doença.
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É a mãe de Georgia que gere as suas contas sociais
Além de uma revelação como modelo, Georgia Furlan assume-se como influencer e soma mais de 130 mil seguidores na sua conta do Instagram, que criou para promover a inclusão e a diversidade na indústria de moda infantil. “Desde pequena que gosto de ser fotografada, de roupa chique e fashion. Adoro maquilhagem. Também gosto muito do mundo artístico, de cantar, de atuar”, revelou ao G1 a adolescente, que vive em Florianópolis, Santa Catarina, com a família, o grande apoio. Rubia, mãe da jovem e a pessoa responsável pelas suas redes sociais, deixou de trabalhar para acompanhar o crescimento da filha, que pretende ser atriz profissional e já participou em duas peças. “Ela adora o palco”, desabafa a ex-jornalista, que também chegou a ser finalista de um concurso de moda.
Experiência na moda começou por acaso
Talvez devido a esta experiência nas passerelles e por perceber que Georgia era muito natural em frente às câmeras, Rubia começou, em 2012, a publicar várias fotos da menina nas redes sociais e surpreendeu-se com as mensagens de incentivo que recebeu, muitas a questionarem o porquê de não haver modelos com Síndrome de Down. Três anos depois, a menina participou num desfile, Projecto Passarela, e foi contratada por cinco agências. “Fomos escrevendo a nossa própria história, uma história feliz!”, conclui a mãe, que é a grande inspiradora de Georgia e sempre a incentivou a estudar ou até a fazer patinagem artística. O sonho desta adolescente é ser capa de uma revista brasileira e participar numa novela infantil. Pode ser que esteja para breve.
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