Começa hoje o julgamento do suspeito de matar irmã de Djaló

O jovem suspeito de matar a irmã de Yannick Djaló começa esta segunda-feira a ser julgado no Tribunal de Almada

Começa hoje o julgamento do suspeito de matar irmã de Djaló

O jovem de 22 anos, acusado de atropelar mortalmente a irmã de Yannick Djaló, Açucena Tchuda, a 15 de setembro do ano passado, começa esta segunda-feira, 14 de outubro, a ser julgado no Tribunal de Almada. Responde pelos crimes de homicídio qualificado consumado, 16 tentativas e condução perigosa. Ao longo da investigação, o arguido apresentou várias versões nos interrogatórios judiciais relativamente ao que se terá passado naquela noite.

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Irmã de Djaló regressava das festas da Moita quando foi atropelada

Na madrugada do dia 15 de setembro, Açucena Tchuda estava a regressar a casa das festas da Moita com um grupo de amigos, quando foi surpreendida por uma viatura ligeira que entrou por uma rua que estava interdita a carros, devido ao arraial. A jovem foi transportada para o Hospital Garcia de Orta, onde acabou por morrer. O suspeito foi detido ainda no interior do carro e garantiu às autoridades que estava «cego», avança o Correio da Manhã. Horas antes tinha sido agredido dentro de um bar por um grupo rival.

Jovem terá atropelado multidão por vingança

No entanto, e segundo a mesma publicação, o jovem terá atropelado o grupo com quem estava Açucena de forma intencional, porque se sentia humilhado. O atropelamento terá decorrido de uma rixa entre grupos rivais. O condutor terá decidido ir contra as vítimas conscientemente e por vingança. Ao longo da investigação, o arguido apresentou várias versões que não têm convencido os magistrados. De acordo com o CM, disse no primeiro interrogatório judicial que não queria atropelar ninguém. Explicou que queria apenas falar com os dois jovens que o tinham agredido. Terá atropelado a irmã de Djaló quando tentava estacionar o carro. No entanto, não conseguiu explicar por que levou o carro para uma rua estreita cortada ao trânsito e com várias pessoas devido às festas da Moita.

A defesa pediu abertura de instrução e o suspeito apresentou uma nova versão: disse que se tratou de um acidente e que terá atropelado Açucena devido à areia que estava na estrada. Não convenceu ninguém e será presente esta segunda-feira a tribunal. Está preso preventivamente na cadeia do Montijo e arrisca pena máxima, 25 anos de prisão.

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