Localizados 14 dos 30 portugueses desaparecidos em Moçambique
Até ao final desta quinta-feira cerca de 30 portugueses estavam desaparecidos em Moçambique na sequência do ciclone Idai. Deste total, 14 já conseguiram comunicar com os serviços portugueses.
O Governo avançou esta quarta-feira, 20 de março, que 30 portugueses estavam desaparecidos em Moçambique na sequência do ciclone Idai. Destes 30, 14 já conseguiram comunicar com os serviços portugueses, segundo avançou a TVI24. Até então as ligações estavam cortadas, o que dificultou a localização das pessoas desaparecidas. Moçambique é o país mais afetado pela passagem do ciclone que já matou pelo menos 281 pessoas.
Além da zona da cidade da Beira e de Búzi, que se encontram praticamente submersas, também na província de Manica já há a confirmação de 81 vítimas mortais. A passagem do ciclone Idai por Moçambique, Zimbabué e Maláui atingiu pelo menos 2,8 milhões de pessoas.
Número de mortes pode aumentar
As autoridades referem que a situação pode ainda vir a piorar e o número de mortes pode aumentar, dado que ainda se encontram centenas de pessoas desaparecidas.
A Autoridade Nacional da Proteção Civil enviou uma equipa avançada de peritos multidisciplinares – Comando da ANPC, da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana, do INEM e da EDP – para Moçambique para participar nas operações de socorro.
Moçambique cumpre esta sexta-feira, 22 de março, o terceiro e último dia de luto nacional. O ciclone Idai atingiu a Beira (centro de Moçambique), com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, na noite de 14 de março, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.
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