Crava machado na cabeça da ex-companheira e deixa-a a sangrar até à morte

Maria Deolinda foi encontrada por um dos filhos com um machado espetado na cabeça, a poucos dias do Natal. Morreu no primeiro dia de 2021.

Crava machado na cabeça da ex-companheira e deixa-a a sangrar até à morte

Maria Deolinda viveu um autêntico terror, sendo frequentemente ameaçada de morte pelo marido, que a espancava, trancava em casa e tentava asfixiar. Os episódio aconteceram em Paris, França, onde estavam emigrados, mas também na casa da família, em Santa Eulália, Arouca. Em agosto de 2020, após uma violenta discussão, a vítima apresentou queixa na GNR e o casal passou a viver separado. Quatro meses depois, em dezembro, Joaquim Teixeira aproveitou um almoço com os filhos, no qual também compareceu a ex-mulher, sobre alegados relacionamentos que acreditava que ela mantinha. Após discutirem, foi buscar um machado de cortar lenha e, com a mulher sentada no sofá, cravou-lhe a lâmina na cabeça, tendo fugido de imediato.

Encontrada com machado na cabeça por um dos filhos

Maria Deolinda foi encontrada por um dos filhos com o machado ainda espetado na cabeça, a cinco dias do Natal. A mulher perdeu massa encefálica e sangrou abundantemente no sofá. Foi levada para o Hospital de Vila Nova de Gaia em estado crítico e acabou por morrer no primeiro dia de 2021. O homem, de 55 anos, foi agora acusado de homicídio qualificado. “Agindo de forma surpresa, ao desferir golpe na cabeça da ofendida pela sua retaguarda, sem dar qualquer hipótese de se defender”, destaca a procuradora do caso. Vai ser julgado no final do mês no Tribunal de Santa Maria da Feira.

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