Mãe acusada de mutilação genital da filha de dois anos na Amadora
Menina ficou com lesões permanentes provocadas pela mutilação genital e Ministério Público da Amadora quer levar mulher que cortou região vulvar da criança a julgamento.
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O Ministério Público da Amadora requereu o julgamento de uma mulher pelo crime de mutilação genital feminina, no início de 2019. A vítima é a própria filha, uma bebé de apenas dois anos. A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) frisa que «não havia qualquer motivo médico para tal ato».
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Em comunicado, a PGDL, descreve que, «entre 4 de janeiro e 15 de março de 2019, a mãe da menina cortou a região vulvar da menor com um objeto de natureza cortocontundente». «Não havia qual quer indicação clínica em virtude de doença ou patologia clínica para tal ato, que provocou na menor dores, lesões e sequelas permanentes e aptas a afetar a fruição sexual daquela», justifica a PGDL. A arguida aguarda julgamento em liberdade.
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