Mãe do bebé abandonado no lixo «foi a única autora do crime»
A Polícia Judiciária confirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que a mulher de 22 anos, suspeita de ter abandonado o filho recém-nascido no lixo, em Lisboa, vive «em condições precárias».
A Polícia Judiciária confirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que a mulher de 22 anos, suspeita de ter abandonado o filho recém-nascido, no lixo, em Lisboa, vive «em condições precárias na via pública». A jovem, detida por ser suspeita do abandono do recém-nascido perto da discoteca Lux Frágil, em Lisboa, segundo o expresso, é de origem cabo-verdiana. No entanto, a PJ não quis avançar a sua nacionalidade, vincando que tanto quanto sabem, «foi a única autora do crime, sem embargo de as investigações que vão continuar a desenvolver-se virem a apurar uma realidade diferente».
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Mulher foi identificada na noite da passada quinta-feira
A suspeita, que foi identificada na noite da passada quinta-feira, como referiu a Polícia Judiciária através de comunicado não tem antecedentes criminais e nunca terá dito a ninguém que estava à espera de um bebé. Na hora da detenção estava »consciente». Será, brevemente, presente a tribunal para conhecer as medidas de coação adequadas.
A Polícia Judiciária teve acesso às imagens de videovigilância do ecoponto onde o bebé foi depositado e isso terá possibilitado a identificação da mulher. As imagens da suspeita foram entregues pelo Terminal de Cruzeiros de Lisboa que tem uma câmara para vigiar os portões de segurança.
O menino foi encontrado na passada terça-feira por um sem-abrigo e entregue aos cuidados do INEM. O recém-nascido apresentava sinais de hipotermia e tinha vestígios de sangue, bem como parte do cordão umbilical. Foi transportado para o Hospital Dona Estefânia e, posteriormente, transferido para a Maternidade Alfredo da Costa onde está «estável». A Procuradoria-Geral da República já anunciou a instauração de um inquérito para averiguar o caso.
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