Há cerca de um ano que Valentina não morava com a mãe. De acordo com o Correio da Manhã, antes de ir viver com o pai, a menina ficava durante a semana em casa de uma vizinha. A mãe, Sónia Fonseca, passava a maioria dos dias nas Caldas da Rainha com um namorado e deixou a filha, de 9 anos, aos cuidados de uma vizinha, mãe solteira que também tinha uma filha.

No entanto, a pandemia da covid-19 trocou as voltas à criança. No processo consta que a vizinha continuou a trabalhar e que não poderia ser a sua filha menor a tomar contra de outra menor. Sónia Fonseca decidiu então levar Valentina para a casa do pai, onde, em maio, morreu.

Antes de ficar aos cuidados do pai, Sandro, a menina andou de ama em ama. Entre 2018 e a altura em que foi entregue à vizinha, Valentina teve dez cuidadoras. A vizinha foi uma das testemunhas dispensadas pelo MP, bem como uma outra vizinha que terá contado à ex-ama de Valentina, que a criança trocava bilhetes sexuais.

No processo, segundo o CM, consta que a menina foi verdadeiramente feliz durante o tempo em que viveu com a vizinha. No entanto, sentia saudades da mãe e era frequente pedir a Sónia que voltasse, mas a mãe rejeitou. A relação amorosa terá terminado após  amorte de Valentina.

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Uma “guerra” de um gang juvenil do Vale da Amoreira, no concelho da Moita, a pouca distância da casa onde vivia  a mãe de Lucas Miranda, no Barreiro, poderá ter estado na origem da morte do jovem de 15 anos. (Continue a ler aqui.)

 

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