Uma mãe e três filhos foram violados e mortos pelo padrasto. Os corpos só foram encontrados cinco dias após o crime, numa habitação já denominada pela comunicação social como «a casa do terror».

Reyna Encarnación e Emily Daniela, Rajamín e Ángela, de 10, 9 e 6 anos – a mãe e os três filhos –, apareceram mortos na casa onde moravam, num bairro pobre da República Dominicana.

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O alerta foi dado pelos vizinhos, que estranharam «o cheiro nauseabundo» que saía da habitação. «Não vimos nada, nem suspeitámos de nada até ter começado a cheirar muito mal. E então demos conta de que podiam ser corpos em decomposição», explica uma habitante local.

As autoridades policiais encontraram um cenário macabro na vivenda, que acabaram por denominar de «casa do terror». «A mãe foi assassinada com várias facadas e tinha contusões vaginais.

Além de mãe e três filhos, o assassino também matou o cão

«As duas meninas foram violadas e estranguladas e o menino estava enforcado com duas gravatas e até o cão tinha sido morto», explica fonte da polícia.

O suspeito do crime é o companheiro da vítima e padrasto das crianças, que depois de ter chacinado a família, foi à praia com uma amiga «como se nada tivesse acontecido».

«É mais do que um criminoso. É um assassino atroz. Um psicopata, mas não uma pessoa doente. Pode, e deve, ser condenado sem atenuantes», afirma a mesma fonte da polícia.

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O suspeito, de 28 anos, foi caracterizado pelos vizinhos com «fanfarrão, com cabelo comprido e roupa excêntrica, que gostava de andar de mota». Manteve uma relação de dois anos com Reyna, com a qual decidiu viver, juntamente com os três enteados.

Contudo, por razões económicas, as crianças passavam a maior parte do tempo em casa de familiares. Amigos e família pedem agora a pena de morte para punir «o monstro» que matou toda a família.

«Só de imaginar o que ele fez e o sofrimento que provocou às crianças, tenho o coração partido. Nem consigo dormir. Tenho pesadelos e um trauma que jamais passará. Espero que ele apanhe pena de morte para pagar todo este sofrimento», conclui a irmã e tia das vítima.

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