Criança acusa padrasto de abuso sexual e mãe enterra-a viva
Progenitora confessou às autoridades policiais que matou a própria filha, de 10 anos. Irmão, de 13 anos, participou no crime. Criança acusara padrasto de abuso sexual.
Uma mulher de 29 anos foi presa, no Brasil, após ter confessado o homicídio da filha, de 10 anos, depois de a vítima ter acusado o padrasto de a ter abusado sexualmente. O irmão da menor tem 13 anos e terá ajudado a mãe a cometer o crime. O adolescente também foi detido. De acordo com o testemunho do rapaz, a irmã «implorava por socorro dentro do buraco». A Polícia teve conhecimento do crime pela própria homicida. Inicialmente, a mulher afirmou que a menina estava desaparecida, após ter sido deixada «a brincar numa praça com o irmão». Horas depois, ligou para a Polícia Militar e contou que tinha matado a criança e queria entregar-se. Levou as autoridades até o local onde tinha deixado o corpo. Os agentes encontraram o corpo da criança enterrado de cabeça para baixo.
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Mulher tentou enforcar a criança com fio elétrico
O irmão da vítima confessou ter participado no crime, ajudando a mãe. Segundo o adolescente, a mãe atirou a filha ao chão e «tentou enforcá-la com fio elétrico», mas a criança permanecia viva, embora em dificuldades. Mãe e filho encontraram um buraco no chão e acabaram por enterrar a criança ainda com vida. Segundo a Polícia Civil, os peritos concluiram que a causa da morte foi «asfixia mecânica por compressão do tórax», compatível com o relato do adolescente.O menor revelou ainda que a mãe ficou enfurecida porque a irmã tinha afirmado que sofria de abusos por parte do padrasto e prometeu matá-la caso continuasse a falar sobre o assunto. Após a ameaça, a mulher chamou os filhos para dar uma volta de carro. Parou numa estrada fora da cidade, em Brasilândia, onde iniciou as agressões e a morte da filha.
Padrasto da menina de 10anos está também a ser investigado
Segundo uma testemunha, a menina tinha mencionado, no final do ano passado, ter sido vítima de abuso por parte do padrasto e que não poderia ir à Polícia por medo de ser agredida pela mãe. O padrasto da vítima está também a ser investigado pela Polícia Civil, por participação no crime, suspeito de violação de vulnerável. As autoridades pediram a prisão preventiva do homem, de 47 anos. O adolescente foi detido e será reencaminhado para uma Unidade Educacional de Internação.
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