MAI pede investigação a confronto entre GNR e Força Especial de Bombeiros

O ministro da Administração Interna ordenou hoje a abertura de um inquérito sobre um incidente que envolve elementos da GNR e da Força Especial de Bombeiros da Proteção Civil, no incêndio no distrito de Castelo Branco, disse fonte do ministério.

MAI pede investigação a confronto entre GNR e Força Especial de Bombeiros

Segundo fonte oficial, Eduardo Cabrita determinou à Inspeção-Geral da Administração Interna «a abertura de um inquérito sobre o incidente, ocorrido no incêndio de Sobral do Campo (Castelo Branco), envolvendo elementos da Unidade Especial de Proteção e Socorro da GNR e da Força Especial de Proteção Civil» da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

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A decisão está relacionada com uma ordem de prisão que terá sido dada por um militar da GNR ao chefe do grupo da Força Especial de Bombeiros, na sequência de um confronto entre as chefias das duas forças de combate aos fogos, noticiada hoje pelo Jornal de Notícias. Segundo a mesma publicação, em causa estará o facto de os militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR «terem questionado a atuação de Arlindo André, que lidera a força de bombeiros profissionais, no teatro das operações» daquele incêndio no concelho de Castelo Branco.

Militar da GNR anuncia prisão durante combate aos fogos em Castelo Branco

Arlindo André, dirigente da Força Especial de Bombeiros, mais conhecido por «canarinhos», é o chefe cuja prisão foi anunciada. Segundo a mesmo publicação, os operacionais da UEPS e da GNR questionaram a atuação de André durante o combate aos fogos. «Trata-se de uma situação muito desagradável que se deve à falta de espírito de trabalho em grupo», referem os militares.

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