Mais de 1.500 operacionais para evitar reativações na Serra da Estrela e Caldas da Rainha
Mais de 1.500 operacionais e cinco meios aéreos continuam em operações nos incêndios da serra da Estrela e das Caldas da Rainha, atualmente em resolução, para evitarem reativações, disse hoje a Proteção Civil.
Segundo o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, os dois incêndios mais preocupantes – na Serra da Estrela e nas Caldas da Rainha – estão em resolução, mas nos locais mantêm-se dispositivos para evitar reativações, principalmente tendo em conta que as previsões meteorológicas para os próximos dias apontam para um aumento das temperaturas e baixa humidade.
Segundo o responsável, que falava na sede nacional da ANEPC, em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa), nos últimos quatro dias registaram-se 218 ocorrências de incêndios, das quais 50 na quarta-feira. O incêndio que lavra na serra da Estrela há 11 dias foi dado como dominado pelas 21:30 de quarta-feira e às 12:00 de hoje permanecia em fase de resolução.
Este fogo deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, tendo chegado a ser dado como dominado no sábado, dia 13. Contudo, na segunda-feira, sofreu uma reativação. O fogo consumiu parte substancial do Parque Natural da Serra da Estrela, uma área natural protegida e classificada pela UNESCO.
De acordo com a ANEPC, cerca das 12:00 de hoje encontravam-se ainda no local 1.090 operacionais, apoiados por cerca de 350 viaturas. O incêndio nas Caldas da Rainha foi dado como dominado hoje às 04:25 e às 12:00 continuava em resolução. Este fogo deflagrou às 13:45 de quarta-feira em Casais dos Rostos/Landal, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e alastrou ao concelho de Rio Maior, no distrito de Santarém.
Às 12:00, mantinham-se no local mais de 400 operacionais, apoiados por 166 viaturas, e três meios aéreos, segundo o ‘site’ da ANEPC. No combate às chamas, durante a tarde de quarta-feira, registou-se a morte de um bombeiro, da corporação de Óbidos, por “doença súbita”.
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