Maldivas: Lixo ameaça um dos destinos mais procurados do mundo
Além do aquecimento global, também o lixo é um sério problema que ameaça o futuro das Maldivas, um destino de sonho para muitas pessoas.
É um dos destinos paradisíacos mais procurados do mundo e poderá ter os dias contados. Falamos das Maldivas e o alerta chega através de dois documentaristas brasileiros que estiveram no país para testemunhar a forma como a população tenta impedir o final trágico de daquele que é um sonho para muitos turistas.
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Um dos problemas que ameaça as Maldivas está relacionado com o aquecimento global. E se o nível dos oceanos não parar de subir, este destino irá acabar por desaparecer até ao final do século. Só que agora há outro problema a ameaçar as Maldivas. Trata-se do lixo. No meio de tudo isto destaca-se a forma unida como os cidadãos estão a lutar pelo bem do seu país.
Montanha de lixo tem perto de 30 metros de altura
Rodrigo Thomé e Rodrigo Cebrian realçam que é a ilha de Tilafushi que há 30 anos recebe o lixo que é produzido na região central das Maldivas. E que se nada for feito, serão necessários apenas mais três anos para que seja atingida a capacidade máxima. Neste local encontra-se uma montanha de lixo com mais ou menos 30 metros de altitude. Perante isto, foram já criados centros de triagem. Nos quais o lixo é separado e tratado antes de ser transportado para a ilha. Existe ainda um plano para que todo o lixo da ilha seja tratado e separado. O que irá permitir acabar com o aterro sanitário e transformar a zona em espaço verde.
Mas existe ainda outro problema. Que passa pela quantidade de lixo produzido nas Maldivas. Algo que levou à criação de leis que restringem o uso de plástico nas embalagens. Especialmente nos produtos importados. Ainda assim, salientam os documentaristas que o maior desafio para tudo isto é mesmo o turismo. Até porque os visitantes produzem até três vezes mais lixo do que os habitantes das Maldivas.
Os dois brasileiros vão passar dez anos a dar a volta ao mundo. O objetivo passa por mostrar que existem soluções para o ecossistema oceânico. Esta ideia nasce com base naquilo a que a ONU chama de Década do Oceano. As Maldivas foram o primeiro destino escolhido por Rodrigo Thomé e Rodrigo Cebrian.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: DR
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