Marcelo subiu ao palco, tirou ‘selfies’ e foi recebido com vivas a Portugal
Foi com vivas a Portugal, uma subida ao palco e ‘selfies’ sem conta que o Presidente foi recebido num dos recintos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), na Cidade do Panamá.
Foi com vivas a Portugal, uma subida ao palco e ‘selfies’ sem conta que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi recebido na sexta-feira num dos recintos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que decorrem na Cidade do Panamá. «Fala bem francês», atirou um jovem, admirado com o francês de Marcelo, quando este disse ser o chefe de Estado português neste idioma. De imediato, outros jovens gritaram «vive le Portugal», ao que o chefe de Estado respondeu, em francês, «viva o papa». Mais à frente, assim que o grupo que estava em palco se apercebeu de que Marcelo Rebelo de Sousa estava presente, deu as boas-vindas em castelhano, pedindo para que o Presidente do país irmão subisse. «Venha, venha, para saudar todos os jovens», dizia um dos elementos em palco, enquanto outro pedia «um grande aplauso para o Presidente de Portugal», a quem dirigiu as boas-vindas. O público, algumas dezenas de jovens de várias nacionalidades, respondeu com palmas.
Presença de Marcelo no palco terminou com o público a gritar «Portugal, Portugal, Portugal»
No palco, Marcelo Rebelo de Sousa retribuiu, também em castelhano. «Boa noite. Viva o papa Francisco e as Jornadas da Juventude», afirmou, com o público, em cada pausa, a responder com gritos e palmas e palavras como «esta é a juventude do papa». E a curta presença de Marcelo no palco terminou com o público a gritar «Portugal, Portugal, Portugal». Logo depois, as tradicionais ‘selfies’, com jovens peregrinos de vários países, e, até, um autógrafo na camisola de um deles. Nesta breve deslocação por uma das zonas onde decorre as Jornadas Mundiais da Juventude, Marcelo Rebelo de Sousa fez-se acompanhar do secretário de Estado da Juventude e Desporto, que está na Cidade do Panamá em representação do Governo, e do embaixador de Portugal no Panamá.
Para o Presidente, seria uma «grande alegria» se a próxima edição da JMJ fosse em Lisboa
Aos jornalistas, o chefe de Estado, assumidamente católico praticante, confidenciou que esta é a sua primeira presença numas JMJ, depois de ter previsto ir a Madrid (Espanha, em 2011) e Cracóvia (Polónia, em 2016). «Aqui foi possível e estou, verdadeiramente, muito entusiasmado, primeiro porque há muitos peregrinos portugueses, segundo porque há uma presença muito grande de episcopado português, terceiro porque há a presença – que sei que é muito significativa aqui para o Panamá – da imagem [peregrina] de Nossa Senhora de Fátima», afirmou. Por fim, Marcelo Rebelo de Sousa referiu não esconder que vem «na expectativa, no desejo de que no final destas jornadas» haja uma «grande alegria para Portugal», com a eventual realização da próxima edição da JMJ ser em Lisboa.
As JMJ são um encontro de jovens de todo o mundo com o papa, num ambiente festivo, religioso e cultural
«Para nós, além de possível, é desejável. E todos nós já começamos a sonhar, mas só podemos sonhar, verdadeiramente, a partir de domingo, mas começamos a sonhar com o que será junto ao Tejo poder haver o acolhimento de milhares e milhares e milhares de jovens de todo o mundo, numa grande jornada de juventude, de fé, mas também de paz, de diálogo, de tolerância, de entendimento e poder isso realizar-se em Portugal que tem defendido a paz, a tolerância e o entendimento», acrescentou. As JMJ são um encontro de jovens de todo o mundo com o papa, num ambiente festivo, religioso e cultural.
O maior evento da Igreja Católica foi criado pelo papa João Paulo II (1920-2005), que esteve por três vezes em Portugal.
Texto: Sílvia Reis; Foto: Paulo Novais [enviados da agência Lusa]
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