Massacre no Brasil | Professora pensou que tiros eram bombinhas de Carnaval
Uma professora da escola de São Paulo onde, esta quarta-feira, aconteceu o massacre que vitimou pelo menos 8 pessoas, pensou que os tiros eram bombinhas de Carnaval.
Uma professora da escola de São Paulo onde, esta quarta-feira, aconteceu o massacre que vitimou pelo menos 8 pessoas, pensou que os tiros eram bombinhas de Carnaval. De acordo com o G1, uma rapariga de 12 anos que estava prestes a começar a primeira aula do dia, ouviu os estrondos e alertou a professora para que o barulho se tratava de tiros. A docente disse à criança que não, que provavelmente se tratariam de bombinhas de Carnaval.
As crianças riram-se e continuaram descontraídas, até que a professora se aproximou da porta da sala para a fechar. «Ela espreitou para o corredor e saiu. Voltou depois, fechou a porta com força e disse aos alunos para fazerem pouco barulho», afirmou a mãe de uma criança ao G1.
Um dos atiradores estava a aproximar-se da sala e queria arrombar a porta, mas não conseguiu. A professora e os alunos encostaram-se à porta de forma a trancá-la o que impediu o atirador de conseguir abri-la, acabando por desistir. Foi nessa altura que uma das crianças ligou à mãe a pedir ajuda. «Mãe, vem a correr para cá. Está a haver um tiroteio. Há feridos e mortos», disse a menina. Nessa altura a criança percorria os corredores da escola à procura de um lugar seguro para se esconder. Conseguiu encontrá-lo e acabou por salvar-se.
O massacre na escola de São Paulo matou, pelo menos, 8 pessoas: 7 alunos e um funcionário. De acordo com as autoridades, pelo menos outras 17 pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital. Os autores do tiroteio suicidaram-se depois.
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