Médico condenado por abusar de doentes está em fuga
Médico continuou a exercer após ser condenado pelo Tribunal.
O médico cubano, Aliesky Aguilera, abusou sexualmente de cinco mulheres nas Urgências do Hospital Divino Espírito Santo, em São Miguel, nos Açores, em 2017. Dois anos e meio após, e sempre hipótese de recorrer, o clínico, que está a um passo da prisão, está em fuga.
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Tem cinco anos e meio de prisão para cumprir, mas quando foi condenado na primeira instância, a juíza do Tribunal de Ponta Delgada optou por não proibir o suspeito de exercer a profissão, afirmando que seria uma decisão tomada pela Ordem dos Médicos, mantendo-o em liberdade.
Médico continuou a exercer após ser condenado
A decisão tem um ano, mas só em abril deste ano é que a Ordem dos Médicos se apercebeu de que o médico pagava as quotas e estava a exercer. Após ser dispensado da Ordem, o médico desapareceu.
O mandado de detenção para o encaminhar para um estabelecimento prisional já foi emitido. Em agosto de 2017, a Polícia Judiciária relatava, em comunicado, que uma das «vítimas, de 33 anos, havia dado entrada naquele serviço [de Urgência] em estado febril e com dores de ouvidos e garganta», acabando por ser abusado por parte do médico.
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