O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e dois familiares foram multados, em 500 euros cada um, por terem subido à reserva do Pico, nos Açores, em agosto do ano passado, sem autorização prévia e sem ter pago a taxa turística. O passeio foi feito num dia em que essa opção – subir de forma autónoma – estava esgotada.

O caso é capa do semanário açoriano Ilha Maior, que avança que, para subir à montanha mais alta de Portugal, é necessário um registo prévio obrigatório e o pagamento de um taxa turística. Segundo o gabinete de Medina, o autarca desconhecia estas interdições.

A Direção Regional de Ambiente aplicou um processo de contra-ordenação, que foi instruído pela Inspeção Regional de Ambiente. As coimas previstas são entre os 200 e os 4000 euros, sendo que neste caso ter-se-á fixado nos 500 euros.

Na altura, fonte do gabinete da presidência da Câmara de Lisboa, disse que quando Medina estava a descer a montanha, apercebeu-se que tinha entrado de forma irregular na reserva. Antes teria sido noticiado que o presidente teria decidido fazer o passeio sem autorização por não querer esperar.

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