Uma festa do pijama, aparentemente inofensiva, não acabou da melhor maneira para esta mãe.  A mulher ficou em choque quando a filha, uma menina de 11 anos, regressou a casa com 10 piercings na orelha. A criança terá sido pressionada pelas amigas mais velhas.

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“No fim de semana, a minha filha de 11 anos foi dormir a casa da nossa vizinha, que tem 13 anos e também convidou outras duas amigas de 14 e 15 anos. Estava um pouco reticente sobre a minha filha passar tempo com meninas mais velhas, mas nós conhecemos bem os nossos vizinhos e viajamos com eles frequentemente”,  começou por contar a mãe no Reddit, onde partilhou a história por não saber o que fazer.

“O meu instinto inicial mostrou-se correto quando a minha filha voltou para casa. Logo descobri que as meninas decidiram furar as orelhas umas das outras. É muito incomum para a minha filha fazer tal coisa e ela só tem os seus primeiros furos (que raramente usa) e nunca expressou interesse em fazer outros piercings. No entanto, agora tem as orelhas com sete [furos] numa e três na outra. Estou muito chocada por ela ter feito todos aqueles piercings e suspeito que provavelmente foi influenciada pela pressão das colegas”, continuou a explicar, assumindo ter dúvidas sobre se deve deixar a filha continuar a ver as amigas ou se proíbe estas amizades.

Mãe quer proibir filha de dar-se com as amigas

“Tenho muitas preocupações com a higiene, a remoção dos piercings, mas principalmente com a facilidade com que a minha filha foi influenciada pelas meninas mais velhas a fazer algo tão estúpido. Ela também é muito jovem para tomar, o que considero, uma decisão permanente e também pode-se arrepender dos piercings mais tarde. Agora estou a pensar em proibir a minha filha de passar tempo com a filha do nosso vizinho, mas não tenho a certeza se isso é uma boa ideia, já que somos amigos íntimos”, concluiu.

As opiniões dividem-se. Alguns seguidores daquela rede social aconselham a mãe da criança a falar com os pais das adolescentes, enquanto outras indicam que este é um comportamento “normal” para a idade.

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Texto: Inês Neves; Foto: Brian Wangenheim na Unsplash

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