Um mãe deixou a filha, de 13 anos, morrer de forma lenta e dolorosa. A menina incapacitada, com Síndrome de Wolf-Hirschhorn, foi negligenciada durante várias semanas.

Brianna nasceu com a síndroma de Wolf- Hirschhorn, doença que afeta vários órgãos e causa problemas de crescimento e de desenvolvimento.

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A adolescente sofria com convulsões constantes. Não falava, não andava e era alimentada por sonda. Completamente dependente dos pais, a menina incapacitada conseguia comunicar com gestos e expressões faciais e, segundo os professores, aparentava ser feliz.

Tudo mudou no decorrer do mês de maio. Altura em que a mãe, alegadamente, deixou de a alimentar e de a lavar, o que a levou a contrair sepsis.

Spsis é uma infeção grave e generalizada que provoca, lentamente, a falência dos órgãos. Dor que terá sido agravada pela privação de alimentos.

«Não sabemos ainda exatamente quanto tempo ela sofreu. Mas sabemos que estamos a falar de várias semanas», avança a polícia de Outagamie, nos Estados Unidos.

Menina incapacitada foi enterrada no dia em que faria 14 anos

Brianna vivia com a mãe, Nicole Gussert, numa casa que se encontrava repleta de lixo e de dejetos de animais. «Quando chegámos ao local, encontrámos a menina sem roupa, com um pano sujo em cima.

«Havia muito lixo, louça e roupa suja e muitas moscas em tida a casa», referem os investigadores. Greg Gussert, pai da menina, adianta que quando falou com a ex-mulher esta «não se recordava da última vez que lhe tinha mudado a fralda, nem quando lhe tinha dado comida no tubo de alimentação».

A menina incapacitada esteve também vários meses sem comparecer na escola. O pai da criança estava separado da mãe e alegava não ter condições para cuidar de filha.

«Estava prestes a mudar de casa para a poder ter comigo. Já ia ter espaço para a cama articulada. Acabei por ter de a enterrar no dia em que faria 14 anos», conta Greg Gussert. Nicole Gussert foi detida e irá ficar em prisão preventiva até ao início do julgamento.

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