Menino envenenado pela mãe está em coma induzido

O menino de sete anos que foi envenenado pela mãe apresenta dificuldades respiratórias e está em coma induzido no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.

Menino envenenado pela mãe está em coma induzido

O menino que era envenenado pela mãe, Patrícia Ribeiro, está em coma induzido no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. A criança apresenta ainda muitas dificuldades respiratórias.

Segundo o Correio da Manhã, os médicos ainda não sabem as sequelas que o clorofórmio – substância que a mãe comprava na farmácia para envenenar o filho – deixou na criança. Só quando recuperar a consciência, é que poderão ter a real perceção. Tudo indica que a substância tóxica não afetou o cérebro da vítima. Desde que a mãe foi detida, a criança não teve mais paragens cardíacas.

Patrícia Ribeiro foi apanhada pela PJ a administrar clorofórmio. Mulher disse tratar-se de água benta

Patrícia Ribeiro, bombeira de 27 anos, foi apanhada pela Polícia Judiciária a administrar clorofórmio no soro do filho, um menino de 7 anos. Quando confrontada pelos inspetores disse tratar-se de água benta para curar o filho. Mãe e filho encontravam-se no Hospital Dona Estefânia, depois de a criança ter tido a primeira paragem cardíaca, a 18 de junho. Nessa altura, o menino foi assistido pelos bombeiros e transportado para o Hospital das Caldas da Rainha. Como apresentava já vários problemas respiratórios, passou para a unidade de Santa Marta, em Lisboa. E, por fim, Hospital Dona Estefânia, onde Patrícia Ribeiro foi detida.

Mulher envenenava o filho para ter atenção do ex-namorado

A bombeira administrava clorofórmio desde abril e dava ao filho para este ficar doente. Tudo para ser aos olhos de um ex-namorado, com quem o filho tinha uma boa relação, uma mãe sofrida. Nem mesmo quando o menino foi internado no Hospital Dona Estefânia, Patrícia Ribeiro deixou de injetar veneno no filho. O discurso e a postura da mulher levantaram dúvidas pela equipa médica. Revelava uma personalidade narcisista e o filho piorava sempre que a mãe estava por perto. A condição da criança não tinha qualquer diagnóstico e sempre que apresentava melhorias, piorava logo a seguir.

Em menos 24 horas, Patrícia Ribeiro foi detida

Os especialistas do Hospital perceberam que a mulher estava a prejudicar a saúde do filho e assim que o alerta chegou à Polícia Judiciária depressa foi montada uma vigilância discreta no Hospital. Patrícia Ribeiro foi detida em menos de 24 horas depois da denúncia e encontra-se presa na unidade de psiquiatria do Hospital-prisão de Caxias.

Os contornos do caso e a forma como a mulher agia, levam os especialistas a acreditar que Patrícia sofre de Síndrome de Munchausen por Procuração, uma forma de abuso infantil em que os progenitores inventam ou causam doenças nos filhos (ou outra pessoa de quem cuidem) para chamar a atenção.

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