Menos mortes nas estradas, mas mais acidentes e feridos graves
O último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, relativo a 11 meses, indica que morreram 435 pessoas, menos 21 do que no período homólogo.
O número de mortos nas estradas portugueses desceu entre 01 de janeiro e 30 de novembro relativamente ao período homólogo, mas o número de acidentes e de feridos graves subiu, segundo dados provisórios oficiais.
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De acordo com o último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), relativo a 11 meses, morreram 435 pessoas nas estradas, menos 21 do que no período homólogo (456).
Foram registados mais de 38 mil feridos ligeiros
Entre 01 de janeiro e 30 de novembro deste ano foram registados 122.322 acidentes, mais 1.572 do que no período homólogo (120.750). No mesmo período ficaram feridas com gravidade 2.048 pessoas, mais 107 do que nos 11 meses de 2018. A ANSR indica também que 38.332 pessoas sofreram ferimentos ligeiros, mais 647 do que em igual período do ano passado (37.685).
O balanço da ANSR, que reúne dados da GNR e PSP, destaca também que na última semana de novembro (22 a 30 de novembro) morreram seis pessoas e 48 ficaram feridas com gravidade na sequência de acidentes rodoviários.
Entre 01 de janeiro e 30 de novembro deste ano, o distrito com maior número de mortos foi o do Porto (53), seguido de Lisboa (43), Braga (34), Aveiro e Santarém (ambos com 32). O distrito de Lisboa foi o distrito com mais feridos graves (289), seguido do Porto (209) e de Faro (206).
Os dados da ANSR indicam igualmente que entre 01 de dezembro de 2018 e 30 de novembro de 2019, foram registados 487 mortos nas estradas (menos 19 relativamente ao período 01 de dezembro de 2017 a 30 de novembro de 2018) enquanto os feridos graves subiram para 2.248 (mais 108).
Os dados da ANSR referem-se a óbitos que ocorrem no local do acidente ou durante o respetivo transporte até à unidade de saúde e os valores relativos aos feridos graves são referentes a vítima de acidente cujos danos corporais obriguem a um período de hospitalização superior a 24 horas.
Texto: Joana Ferreira com Lusa
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