Segundo os dados divulgados do SIBS, citados pelo Jornal de Notícias, os portugueses gastaram mais de quatro milhões de euros em lojas físicas na Black Friday de 2017. Em lojas online, gastaram perto de 300 mil euros.

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Na véspera desta sexta-feira, dia de Black Friday, já tinham sido divulgadas promoções. A Deco lembra que «a lógica deste relógio é muito significativa» e tem «um impacto muito significativo nos consumidores» para «condicionar o seu comportamento».

«Um smartphone é colocado à venda no primeiro dia a mil euros, mas passado uma semana já está a 800 euros e no dia de Black Friday anuncia-se a 700 euros, com um desconto de 30% associado», escreveu a associação de defesa do consumidor.

Em 2017, a ASAE instaurou 39 processos de contraordenação durante as 255 operadores fiscalizados. «O que detectámos mais acabaram por ser informações incompletas, e também a indicação da medida concreta de venda», disse o inspector-geral da ASAE, Pedro Gaspar, ao JN. Entre os motivos para estas contra-ordenações está a falta de indicação da modalidade de venda e período de duração, a falta de comunicação de saldos à ASAE, a não prestação e a prestação de informações falsas, inexactas ou incompletas, precisa aquela entidade

Deco alerta para manipulação de preços na Black Friday

«Não há ano em que não se registem vários relatos e denúncias, por parte dos consumidores, de falsos descontos ou de descontos menos interessantes que o anunciado, ou seja, de manipulação de preços dos produtos em promoção», diz a Deco, em comunicado.

A associação tem acompanhado, desde 2015, o comportamento e evolução dos preços praticados, antes e durante as promoções. «Temos verificado a existência de oscilações dos preços, com aumentos em vésperas de épocas de promoções ou saldos.»

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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais

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